Texto que fiz logo depois de sair das férias...
Primeiro de fevereiro
Hoje me veio à mente uma coisa interessante. Primeiro dia de aula, depois de muitos dias de descanso. Enquanto almoçava, tive a sensação de que não havia “pensado” em nada hoje. Mas como assim?! Acontece que a escola e a sociedade como um todo estimulam quase que somente o lado esquerdo do cérebro, o lado racional, lógico. O lado direito, mais importante, no entanto menos trabalhado, é praticamente deixado de lado. Este hemisfério do nosso cérebro é prioritariamente instintivo, criativo e emocional.
A nossa constante preocupação com a corrida do dia-a-dia faz-nos perder a capacidade de enxergar a beleza da vida. São tantas contas, tantas tarefas, tanto trabalho... Mas e curtir a brisa da manhã, tocar violão à luz das estrelas, curtir momentos inesquecíveis com os amigos ou com aquela garota especial? Fica para o fim de semana?
Claro que temos que ter disciplina para com os nossos deveres. Mas por que não embelezar esses momentos com aquilo que nos encanta?
Heitor Januzzi
Primeiro de fevereiro
Hoje me veio à mente uma coisa interessante. Primeiro dia de aula, depois de muitos dias de descanso. Enquanto almoçava, tive a sensação de que não havia “pensado” em nada hoje. Mas como assim?! Acontece que a escola e a sociedade como um todo estimulam quase que somente o lado esquerdo do cérebro, o lado racional, lógico. O lado direito, mais importante, no entanto menos trabalhado, é praticamente deixado de lado. Este hemisfério do nosso cérebro é prioritariamente instintivo, criativo e emocional.
A nossa constante preocupação com a corrida do dia-a-dia faz-nos perder a capacidade de enxergar a beleza da vida. São tantas contas, tantas tarefas, tanto trabalho... Mas e curtir a brisa da manhã, tocar violão à luz das estrelas, curtir momentos inesquecíveis com os amigos ou com aquela garota especial? Fica para o fim de semana?
Claro que temos que ter disciplina para com os nossos deveres. Mas por que não embelezar esses momentos com aquilo que nos encanta?
Heitor Januzzi
Ótimo texto. O aparente ócio muitas vezes é o próprio trabalho da mente, e o aparente trabalho é o ócio da alma. Não adianta achar que está sendo produtivo só porque está sendo presente na aula, por exemplo. O texto é bem representativo, gostei mesmo.
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