segunda-feira, 12 de abril de 2010

Texto que fiz logo depois de sair das férias...

Primeiro de fevereiro

Hoje me veio à mente uma coisa interessante. Primeiro dia de aula, depois de muitos dias de descanso. Enquanto almoçava, tive a sensação de que não havia “pensado” em nada hoje. Mas como assim?! Acontece que a escola e a sociedade como um todo estimulam quase que somente o lado esquerdo do cérebro, o lado racional, lógico. O lado direito, mais importante, no entanto menos trabalhado, é praticamente deixado de lado. Este hemisfério do nosso cérebro é prioritariamente instintivo, criativo e emocional.
A nossa constante preocupação com a corrida do dia-a-dia faz-nos perder a capacidade de enxergar a beleza da vida. São tantas contas, tantas tarefas, tanto trabalho... Mas e curtir a brisa da manhã, tocar violão à luz das estrelas, curtir momentos inesquecíveis com os amigos ou com aquela garota especial? Fica para o fim de semana?
Claro que temos que ter disciplina para com os nossos deveres. Mas por que não embelezar esses momentos com aquilo que nos encanta?

Heitor Januzzi

Um comentário:

  1. Ótimo texto. O aparente ócio muitas vezes é o próprio trabalho da mente, e o aparente trabalho é o ócio da alma. Não adianta achar que está sendo produtivo só porque está sendo presente na aula, por exemplo. O texto é bem representativo, gostei mesmo.

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